Encontros que transformam 1

Introdução:

1.   Este mês eu quero falar sobre “Encontros que transformam”.

2.   Quero compartilhar com você três histórias de transformação e aplicar a nós hoje. No final quero mostrar as diferenças e similaridades entre estas histórias.

 

3.   Antes de refletir sobre a primeira história, quero compartilhar com você o porquê estas histórias de Encontros são especiais.

I - Encontros planejados por Deus (Atos 16:6-10)

1.   Paulo e sua equipe tinham um plano de visitar as igrejas da Ásia Menor (cap 15) e edificar igrejas que já haviam sido iniciadas na primeira viagem missionária (cap 13-14).

2.   Neste texto eles estão começando aquela que ficou conhecida como a segunda viagem missionária de Paulo. Porém, o Espírito Santo tinha outros planos para Paulo e sua equipe missionária. Por duas vezes tentaram ir para a Ásia, mas foram impedidos.

3.   Finalmente, o Espírito Santo mostrou para Paulo qual deveria ser o lugar para onde deveriam ir: Trôade, a porta de entrada da Europa.

 

4.   Eu gosto da descrição de Lucas no verso 10: Deus deu uma visão para Paulo, mas a missão era de todos.

II - A primeira história de transformação

1.   O texto nos conta o encontro de Paulo e sua equipe missionária com Lídia. Este encontro estava planejado por Deus, mas não estava na agenda de Paulo nem na agenda de Lídia.

2.   Paulo estava há alguns dias em Filipos, talvez procurando “pontes” para falar do evangelho enquanto orava. Num sábado Paulo foi à um lugar de oração.

a)   Provavelmente não havia sinagoga em Filipos. Para abrir uma sinagoga era preciso ter 12 homens judeus.

b)   Paulo foi para um lugar que as pessoas costumavam se reunir para orar, ou seja, havia na cidade pessoas tementes a Deus que se reuniam para orar em um lugar mais distante da cidade.

c)    Alguém pode ser temente a Deus e não ser convertido. Ser temente é estar no busca pelo caminho.

3.   No grupo havia mulheres e dentre elas uma que se chamava Lídia.

a)   Lídia era de Tiatira, que ficava no vale do Lico, do outro lado do mar Egeu, na Ásia.

b)   Devido ao fato de que a região ter sido a antiga região do reino de Lídia, provavelmente Lídia não fosse o nome dela, mas um apelido.

c)    Tiatira era uma cidade famosa por causa das suas tinturas, inclusive tinha uma associação de tintureiros.

d)   Lídia era uma representante na macedônia de um tecido caro por causa da cor escura, púrpura. Ela era uma mulher bem sucedida.

e)   Ela também era “temente a Deus” e, quando ouviu as palavras de Paulo, “o Senhor abriu seu coração para atender a mensagem de Paulo”. Em outras palavras, o Senhor abriu os olhos do coração (entendimento) de Lídia para ver Jesus e crer na mensagem.

4.   Lídia e toda a sua casa (oikos) foi batizada.

a)   A palavra “casa” (oikos) quando usada geralmente se refere aos adultos e as crianças e aos servos ou escravos. Todos faziam parte da casa.

5.   Lídia convenceu Paulo e sua equipe a se hospedarem na sua casa e lá se tornou um lugar de reunião dos irmãos.

 

a)   Muitos supõem que Lídia fosse a irmã Evódia ou a irmã Síntique que aparecem na Carta de Paulo aos Filipenses, mas são apenas suposições.

III - Lições para a vida.

1.  Encontros que transformam estão na agenda de Deus.

a)   O encontro de Paulo e sua equipe missionária com Lídia promoveu o encontro de Lídia com Jesus Cristo.

b)   O encontro não estava na agenda de Paulo nem na agenda de Lídia, mas estava na agenda de Deus.

c)    O encontro de Lídia trouxe entendimento das coisas espirituais e uma nova vida em Cristo.

 

2.  A transformação é para toda a família.

a)   Toda a casa de Lídia foi batizada. Isto significa que todos entenderam a mensagem e a receberam.

b)   Deus quer transformar a sua família. A benção de Deus é para abençoar todas as famílias da terra.

c)    A transformação começa em casa, inclusive alcançando as crianças.

 

3.  Quando o coração se abre para Jesus, a casa também é aberta.

a)   Quando o nosso coração se abre para Jesus, as nossas casas também são abertas para Ele.

 

b)   A igreja primitiva se reunião em locais abertos ao público e também nas casas.

Conclusão:

1.   Para que a nossa agenda esteja conectada à agenda de Deus.

 

2.   Para que possamos ter encontros que transformam, tanto a nossa vida quanto a vida de outros através de nós.

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